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CONSEQUÊNCIA DO LOCKDOWN EM CURITIBA -PR
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Publicado em 06/04/2021

Lockdown em Curitiba agravou demissões em restaurantes e lanchonetes.

 

Pelo menos cinco mil trabalhadores de restaurantes e lanchonetes de Curitiba foram demitidos neste ano principalmente durante os 23 dias em que a cidade esteve sob a bandeira vermelha de alto risco de transmissão do coronavírus. É o que revela um levantamento divulgado no final da tarde desta segunda-feira (5) pela seccional paranaense da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-PR) a pedido do Bom Gourmet Negócios.

 

A pesquisa feita pela direção da entidade mostrou que o período em que os estabelecimentos estiveram fechados por conta do lockdown provocou uma onda de demissões causada pela dificuldade em faturar, já que não podiam receber os clientes para atendimento presencial – o serviço de entregas por delivery, drive-thru e balcão/take away correspondem a no máximo 40% das receitas.

 

Os cinco mil demitidos agora se somam aos 13 mil que foram desligados das funções ao longo de 2020 segundo a Abrasel-PR, por causa das medidas restritivas que limitaram o atendimento nos restaurantes, lanchonetes e bares. Estes últimos, inclusive, seguem proibidos de funcionar nesta modalidade principal de alvará.

 

Luciano Bartolomeu, diretor-executivo da Abrasel-PR, explica que tanto o lockdown em si como a atual bandeira laranja, que passou a vigorar nesta semana, são altamente lesivos aos estabelecimentos.

 

“Principalmente os restaurantes que só trabalham a noite. Infelizmente muitos deles deixaram de existir, e aqueles que resistiram acabaram demitindo até 60% do quadro de funcionários”, explica.

 

Isso porque o decreto de bandeira laranja permite o atendimento presencial somente até às 20h, sendo que os restaurantes que abrem apenas para o jantar começam a atender por volta das 18h. A entidade está em negociação com a prefeitura de Curitiba para poder voltar a atender pelo menos até às 22h, uma hora a menos do que definia o decreto anterior ao lockdown.

 

 

Fonte: https://www.gazetadopovo.com.br/

 

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