"Pandemia: restrições na Itália provocam protestos".
"Milhares de pessoas manifestaram-se na Itália, principalmente no norte e no sul, contra as restrições anunciadas no domingo (24) para conter a pandemia do novo coronavírus no país, que registrou nesta segunda-feira um recorde de 21.273 novos casos. O protestos terminaram em confrontos com a polícia e detidos em várias cidades, entre elas Milão, capital da rica região da Lombardia, onde é maior o número de contágios."
"De acordo com as medidas anunciadas pelo primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, desde ontem, restaurantes e bares deveriam fechar após as 18 horas. As academias, piscinas e cinemas tiveram de suspender as atividades. As restrições acentuaram o mal-estar no país, que este ano deve enfrentar sua pior recessão desde a 2.ª Guerra. Com as medidas, a Itália impõe uma quarta rodada restrições neste mês e a mais severa delas desde que o país suspendeu o lockdown nacional em maio. O país tinha 1.208 pacientes com Covid-19 internados em UTI no domingo – mais do que em 9 de março, quando Conte anunciou o confinamento.
"Estes são dias difíceis", disse o ministro da Saúde, Roberto Speranza. "A curva de contágio está crescendo no mundo. Em toda a Europa a onda é muito alta. Devemos reagir imediatamente e com determinação se quisermos evitar números insustentáveis."
"Trabalhadores da indústria de eventos protestam em frente ao Parlamento italiano contra as restrições impostas pelo governo por causa da Covid-19, em 27 de outubro de 2020| Foto: Vincenzo PINTO/AFP
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Milhares de pessoas manifestaram-se na Itália, principalmente no norte e no sul, contra as restrições anunciadas no domingo (24) para conter a pandemia do novo coronavírus no país, que registrou nesta segunda-feira um recorde de 21.273 novos casos. O protestos terminaram em confrontos com a polícia e detidos em várias cidades, entre elas Milão, capital da rica região da Lombardia, onde é maior o número de contágios.
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De acordo com as medidas anunciadas pelo primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, desde ontem, restaurantes e bares deveriam fechar após as 18 horas. As academias, piscinas e cinemas tiveram de suspender as atividades. As restrições acentuaram o mal-estar no país, que este ano deve enfrentar sua pior recessão desde a 2.ª Guerra. Com as medidas, a Itália impõe uma quarta rodada restrições neste mês e a mais severa delas desde que o país suspendeu o lockdown nacional em maio. O país tinha 1.208 pacientes com Covid-19 internados em UTI no domingo – mais do que em 9 de março, quando Conte anunciou o confinamento.
"Estes são dias difíceis", disse o ministro da Saúde, Roberto Speranza. "A curva de contágio está crescendo no mundo. Em toda a Europa a onda é muito alta. Devemos reagir imediatamente e com determinação se quisermos evitar números insustentáveis."
Por causa do aumento de casos na Europa, o Ministério das Relações Exteriores da Itália pediu a seus cidadãos que não viajem ao exterior, "exceto por razões estritamente necessárias
Na madrugada de sábado (24) para domingo, manifestantes protestaram contra o toque de recolher e enfrentaram forças de segurança no centro histórico de Roma. Os manifestantes esperaram até um minuto antes da meia-noite para lançar fogos de artifício com as cores da bandeira italiana contra a polícia. Sete foram detidos e dois policiais ficaram feridos. Ontem, também houve protestos em Turim, Nápoles, Catânia e Verona."
"A pandemia na Europa
A Europa parecia vencer as taxas de infecção em setembro. Mas, com a reabertura das economias e o clima mais frio empurrando as pessoas para locais fechados, vários países estão relatando um aumento no número de casos que está superando os recordes registrados no auge da pandemia.
A França anunciou no domingo mais de 50 mil novas infecções, mais um recorde pelo quarto dia consecutivo. Neste domingo (25), o país registrou 26.771 novos casos e 258 mortes pela doença em 24 horas, o pior número desde abril.
Na Polônia, o número de casos de coronavírus dobrou em menos de três semanas.
Fonte: www.gazetadopovo.com.br