A Secretaria de Saúde do Distrito Federal informou, por meio de nota, que "todos os testes adquiridos, recebidos por meio de doações ou enviados pelo Ministério da Saúde, tem o certificado da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa - e portanto foram testados e aprovados pelo órgão Federal".
Em relação aos preços, a secretaria informou que "representam os valores praticados no mercado". "As compras foram efetuadas avaliando as marcas apresentadas, os certificados de qualidade e os menores preços apresentados pelas empresas nas propostas", diz a nota.
O G1 entrou em contato com o Laboratório Central do DF, e aguardava resposta até a publicação desta reportagem.
As cidades onde os mandados foram cumpridos são: Brasília (DF); Formosa (GO); Goiânia (GO); Curitiba (PR); Maringá (PR); São José dos Pinhais (PR); Pinhas (PR); São Paulo (SP); Santana do Parnaíba (SP); Cotia (SP); Itapevi (SP); Barueri (SP); Joinville (SC); Balneário Camboriú (SC); Ilhota (SC); Navegantes (SC); Serra(ES); Cariacica (ES); Vitória (ES); Rio de Janeiro (RJ); Nova Iguaçu (RJ); São Gabriel (BA) e Irecê(BA).
Casos de Covid-19 disparados no DF
O DF foi a primeira unidade da federação a tomar medidas de isolamento social, em março. No entanto, desde que serviços e setores não essenciais voltaram a funcionar, os casos de coronavírus dispararam. Comércio e espaços de lazer, por exemplo, já estão funcionando.
Nesta quarta-feira (2), o DF registrou recorde de 33 mortes por Covid-19 em 24 horas. Ao todo, já foram 620 mortos e mais de 50 mil infectados, com 39.714 deles (78%) já recuperados. Só em Ceilândia, região mais populosa do DF e hoje a mais afetada pela doença, com 119 mortes e 6.763 casos, o total de infectados cresceu 512% ao longo do mês de junho.
Relatórios internos da Secretaria de Saúde no DF apontavam ocupação de leitos de UTI 94% nesta segunda-feira (29), enquanto o GDF divulgava ocupação de 62%. O MP foi à Justiça pedir transparência na divulgação dos dados.
O governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), declarou na última segunda-feira (29) estado de calamidade pública, o que flexibiliza gastos da administração púbica e facilita o recebimento de repasses da União.
Segundo o governador, a medida, que já foi reconhecida pelo governo federal, tem como objetivo "acessar programas federais". O governador não traçou relação direta do estado de calamidade com o contágio acelerado da doença.
Fonte: https://g1.globo.com/