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Publicado em 04/07/2018

Escalação sim, estratégia não: por que Tite renega mistério na seleção brasileira

Surpreendido por escalação de Rafa Márquez no México, técnico não adota mesma fórmula, faz questão de entregar a equipe na véspera e tem uma certeza: isso não atrapalha nada

 
 

Quando a escalação do México foi divulgada, cerca de 75 minutos antes do início das oitavas de final, a comissão técnica do Brasil foi pega de surpresa: jogaria o veterano Rafa Márquez, e não Layún, como era previsto. Em pouco tempo, Tite e seus auxiliares se reuniram, desenharam uma nova situação para o adversário e avisaram os jogadores.

Esse tipo de ajuste de última hora não será necessário para quem enfrentar a Seleção. Tite não esconde a escalação. Nem mesmo se aproveita dos treinos fechados que a Copa do Mundo permite – e até estimula – para fazer qualquer mistério sobre quem entrará em campo.

 

Para ele, o ponto crucial de cada partida está na estratégia, não em quem vai executar. Ele tem convicção de que não levaria vantagem com esse recurso.

 

Na última segunda-feira, o Brasil logo imaginou as alternativas de Juan Carlos Osorio com Rafa Márquez, pelo longo conhecimento da carreira do jogador – que se aposentou após a derrota. Mas o México dominou até Tite recorrer ao Plano B e mudar do 4-1-4-1 para o 4-4-2.

Para essa mesma partida, o técnico brasileiro teve a possibilidade de manter o mistério sobre a lateral esquerda, já que Marcelo estava de volta aos treinos, mas optou, como de costume, por revelar antecipadamente que Filipe Luís jogaria, e o titular, em condições físicas para jogar somente de 45 a 60 minutos, começaria no banco de reservas.

Fonte: https://globoesporte.globo.com

 

 

 
 
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