"Erre! Tente! Faça!": Micale pede ousadia ao Galo, mesmo com confiança em baixa
Em função do momento da equipe, jogadas estão ficando "previsíveis", e atletas precisam arriscar mais: "São ações que geram desequilíbrio no adversário"
Pense na seguinte situação: você é jogador de futebol, o time está pressionado, em uma péssima fase, não ganha em casa há cinco jogos, acaba de ser eliminado de duas competições e tem uma torcida cheia de agonia na arquibancada. Você recebe a bola na entrada da área e está marcado por um lateral, um volante e um zagueiro. Tem duas opções: partir para cima dos adversários e tentar uma jogada individual - com o risco de perder a bola - ou dar um passe seguro, para o companheiro do lado. Pelas circunstâncias, a tendência é que você escolha a segunda opção.
O Atlético-MG está vivendo exatamente esta situação. Um time sem confiança, com atletas que se destacaram na carreira com jogadas individuais, mas estão optando por lances de segurança. E isso tem feito falta. Valdívia, por exemplo, é um deles. E concorda com o diagnóstico.
- Às vezes estamos sozinhos com a bola, e tem lateral, volante e zagueiro cercando. Aí fica difícil entrar na defesa. É juntar mais gente ali na frente para atacar, tentar o passe mais em direção ao gol, parar de tocar para o lado. É errar 10 vezes, mas sabemos que uma vai dar certo.
FONTE: http://globoesporte.globo.com