O atacante Alecsandro demorou 12 jogos, mas enfim desencantou com a camisa do Coritiba e pôde comemorar com a tradicional careta. Ele abriu o placar na vitória por 2 a 0 sobre a Chapecoense na tarde deste domingo, no Couto Pereira, pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro.
- É o que a gente esperava. Eu estava muito tranquilo porque o mais importante, para mim, era que a gente pudesse vencer. Contra o São Paulo, pudemos vencer, mas lógico que a expectativa era fazer a careta. Foi em uma hora boa, Deus sabe de todas as coisas, estou muito feliz - afirmou o camisa 85 em entrevista ao Premiere FC.
Alecsandro, assim como no 2 a 1 sobre o São Paulo, quinta-feira, vestiu a braçadeira de capitão e liderou o time dentro e fora de campo.
- Para mim, o que representa é quando põe a braçadeira de capitão é que você é um representante do time todo. Então, que a gente tenha raça e determinação. Ganhar ou perder é do futebol. Por toda a minha carreira, posso ficar dois ou três jogos sem fazer gol, mas deixar de correr, de lutar ou de vestir a camisa, nunca deixo de fazer. Quando eu estiver com a faixa de capitão, o espírito da minha equipe vai ser assim.
Com o resultado, o Coritiba chega ao nono lugar, com 25 pontos, e abre vantagem para a zona de rebaixamento. O Coxa até caiu de produção no segundo tempo, mas não viu a vitória ameaçada. Com isso, quebrou a sequência de seis jogos sem vencer como mandante:
- Futebol é assim, com tranquilidade, nada com loucura. Sabíamos da responsabilidade de jogar bem e fazer gol, mas o mais importante é, em um momento difícil, jogar contra o São Paulo e ganhar, aí vir aqui e, com toda a desconfiança do torcedor, ganhar. Disse que não ganharíamos de qualquer jeito. Nos últimos jogos, entramos para ganhar de qualquer jeito e demos contra-ataques. Hoje, não fizemos um jogo tão brilhante, mas fizemos um jogo pensativo, sabendo o que a gente queria.
O próximo compromisso do Coritiba será contra o Atlético-GO, na abertura do segundo turno. A partida está marcada para 16h (horário de Brasília) de sábado, no Olímpico, em Goiânia.
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