Após do embate aos grupos tradicionais na política paranaense, Cristina poderá vim a enfrentar outros desafios maiores.
Entrevistada pelo Sem Rodeios e pela coluna Entrelinhas, Cristina Graeml (PMB-PR), segunda colocada na disputa pela prefeitura de Curitiba, compartilhou os próximos passos de sua trajetória política e a possível mudança de partido. Graeml indicou estar sendo procurada por legendas, inclusive aquelas que apoiaram seu oponente nas eleições municipais, e pretende dialogar com esses grupos antes de decidir seu futuro político. A jornalista, que obteve 390.254 votos no segundo turno, afirmou que agora possui “um capital político que não se deve desprezar”, o que reforça a possibilidade de buscar uma estrutura partidária mais robusta para as eleições de 2026.
Graeml revelou que as mensagens de apoio pedem majoritariamente que ela concorra ao Senado, e não para deputada estadual, cuja candidatura descartou. “Vejo como natural a torcida e os pedidos para que eu siga na política. São milhares sugerindo que eu coloque meu nome na corrida para o Senado”, afirmou, acrescentando que a posição de governadora também é uma possibilidade levantada por seus apoiadores, mas que sua decisão será tomada com cautela.
Após a intensa campanha, Cristina informou que tirará uns dias de descanso para estar com a família e refletir sobre os convites recebidos. A jornalista destacou que retomará a agenda de reuniões na próxima semana, ressaltando que pretende escolher com cuidado o partido que possa dar suporte a suas metas políticas para o futuro.
A candidata reconheceu o apoio do Partido da Mulher Brasileira (PMB) em Curitiba, em especial o esforço das executivas estadual e municipal, essenciais para a viabilidade de sua candidatura. No entanto, ela admitiu ter enfrentado contratempos com a presidente nacional do partido, Suêd Haidar, que, segundo Cristina, voltou atrás no apoio prometido e tentou interferir negativamente em sua candidatura. “Deixo para o leitor imaginar por que a presidente e fundadora do Partido da Mulher Brasileira, de repente, não queria mais que uma mulher, com chances reais de se eleger a primeira prefeita de uma capital importante como Curitiba, concorresse ao cargo”, refletiu.
Fonte:https://www.gazetadopovo.com.br/