A Champions League vai mudar de tamanho: de 32 para 36 equipes participantes, sem a tradicional fase de grupos de oito chaves e quatro times. A competição passará a adotar um formato tradicional de liga, neste caso chamado de "modelo suíço".
O mesmo formato será aplicado na Liga Europa (mínimo de oito partidas de liga) e na nova Europa Conference League (seis partidas). Ainda será discutido se essas duas competições serão também expandidas para 36 equipes.
Com as novas regras, a Liga dos Campeões passará a ter 225 jogos, ou seja, 100 a mais do que os atuais 125. Mais jogos, mais dinheiro.
— Esse formato evoluído vai manter vivo o sonho de qualquer time da Europa de participar da Liga dos Campeões graças aos resultados obtidos dentro de campo, e também vai permitir viabilidade a longo prazo, prosperidade e crescimento para todos do futebol europeu, não apenas um pequeno e auto-escolhido cartel — declarou o presidente da Uefa, Aleksander Čeferin.
Discutidas pelo menos desde 2019, as mudanças no formato da Liga dos Campeões tinham como objetivo impedir a movimentação de alguns dos maiores clubes do continente para criar uma liga independente. Mas não houve sucesso nisso: 12 agremiações fundaram neste fim de semana a Superliga europeia de clubes.
Milan, Arsenal, Atlético de Madrid, Chelsea, Barcelona, Inter de Milão, Juventus, Liverpool, Manchester City, Manchester United, Real Madrid e Tottenham aguardam mais três participantes na Superliga.
O Comitê Executivo também se reuniu para tratar de atualizações da Eurocopa deste ano, novas regulamentações e distribuição da renda da Champions League feminina no ciclo 2021-2025, e as competições de base nos próximos anos.
Congresso Ordinário na terça-feira
O Congresso Anual Ordinário da Uefa acontece nesta terça-feira, também em Mountreux, na Suíça. Esse evento é a reunião de todos os presidentes e secretários gerais das 55 associações que fazem parte da confederação europeia de futebol.
Na pauta estão as eleições para o Comitê Executivo da Uefa e dos membros europeus do Conselho da Fifa, a ratificação dos representantes da Associação Europeia de Clubes (ECA) e das Ligas Europeias (EL) como membros do comitê executivo, e a aprovação do balanço financeiro de 2019/20 e do orçamento de 2021/22.
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